Os organismos aquáticos respondem rapidamente às alterações das condições ambientais, seja pelo aumento ou pela redução do número de espécies presentes. Diante disso, sabemos que alguns indivíduos contribuem para a eutrofização do meio ambiente (aumento anormal da carga de nutrientes), o que pode resultar em desequilíbrio ambiental e na redução da biodiversidade (fauna e flora). Além disso, um dos problemas mais graves ocorre quando há casos de toxicidade no ambiente, devido à capacidade de alguns organismos de produzir substâncias tóxicas nas suas reações.

Portanto, para garantir a qualidade da água, é fundamental realizar um monitoramento adequado da água bruta. Nesse sentido, análises qualitativas e/ou quantitativas dos organismos biológicos são necessárias, utilizando métodos apropriados que gerem resultados confiáveis.

A seguir, alguns dos principais grupos biológicos:

• Fitoplâncton: organismos aquáticos microscópicos que têm capacidade fotossintética e que vivem dispersos flutuando na coluna de água;

• Zooplâncton: comunidade de animais, geralmente microscópicos, que flutuam livremente na coluna de água e, embora tenham movimentos próprios, não conseguem vencer as correntezas;

• Zoobentos: também conhecidos como organismos bentônicos, são animais que vivem associados a substratos, sejam sólidos como plantas, rochas, corais e estruturas metálicas como livres – areia ou lama;

• Ictioplâncton: composto por ovos e estágios larvais planctônicos de peixes;

• Malacofauna: estuda a diversidade biológica de moluscos, sendo a maioria de seus representantes marinhos, embora existam espécies vivendo em água doce e ambientes terrestres.